O campeonato mundial de League of Legends, carinhosamente conhecido como “Worlds” pelos fãs do jogo da Riot Games, conta com tudo o que um bom torneio de eSports moderno precisa: arenas imensas, megaprodução, atletas sendo tratados como rockstars, premiações milionárias... Mas nem sempre foi assim. Não faz muito tempo, os eSports não possuíam a visibilidade que têm hoje. Quer saber como o LoL foi um dos responsáveis por essa mudança? A gente te conta!
Em 2011, mesmo ano em que a indústria dos games foi amplamente estabelecida, conquistando lucros anuais maiores do que Hollywood, os eSports não eram, nem de longe, algo do mainstream. Até para os gamers mais hardcore, o hábito de sentar e assistir a uma partida de outra pessoa não era um hábito tão comum como hoje. Além disso, os próprios campeonatos não tinham uma estrutura estabelecida, e as premiações não chegavam perto das cifras que vemos hoje. Foi também em 2011, três anos após seu lançamento, que o Legue of Legends teve a primeira edição do campeonato mundial.
Apesar de bastante ambiciosas, as duas primeiras edições do Worlds foram marcadas por pequenos problemas. Enquanto ao evento de 2011 tinha um ar de campeonato amador, organizado às pressas, o de 2012 apresentou problemas estruturais graves. A disposição dos times e do telão na arena permitia que jogadores “espiassem” a tela através da qual o evento era transmitido ao público. Isso gerou sérias discussões durante o campeonato, sendo até hoje um dos maiores escândalos do torneio mundial de LoL.
PONTO DE VIRADA
Mas, em 2013, tudo mudou. O campeonato foi estruturado ao longo de mais de um ano, com divulgação prévia, mais regiões participando, aumento na premiação e um palco digno: o Staples Center em Los Angeles.
Os ingressos colocados à venda para a grande final esgotaram em menos de uma hora, consagrando a edição como um marco na história do League of Legends e dos eSports em geral. Foi a partir daí que grandes marcas começaram a voltar suas atenções para o bombástico crescimento dos esportes digitais