A Riot Games começa um planejamento de uma mudança drástica no cenário de League of Legends no Brasil: transformar o campeonato em um modelo de franquias. E, para isso, a empresa já teria iniciado conversas com os times participantes do CBLOL e do Circuito Desafiante sobre o assunto. A informação é do Blog do Chandy, do SporTV.
A própria Riot confirmou a informação destas conversas iniciais com os times, portanto, a mudança seria a médio/longo prazo, ou seja, sem alterações para 2020, por exemplo. Caso o sistema seja implementado no Brasil, cada time compraria sua vaga na principal competição, independentemente de disputar o CBLOL agora ou não.
Com isso, não haveria mais disputas de rebaixamento e promoção, e o Circuito Desafiante se encerraria. O que substituiria o Circuitão seria uma liga “Academy” que serve para as equipes que disputam a principal competição testarem novos jogadores, formarem sua “base” de players, etc. Nenhum time migraria de uma competição para a outra em nenhum momento.
O sistema é o mesmo utilizado pelos grandes esportes nos EUA (NBA, NFL, etc), e também pelo próprio Lol, incluindo grandes regiões, como EUA, Europa e China (além da Turquia). Porém, a Coréia do Sul não pretende implementar o franqueamento por hora.
Essa novidade é um amadurecimento da mudança de postura da Riot sobre o assunto. Ainda em janeiro deste ano, a empresa rechaçou qualquer oportunidade de implementar a franquia no Brasil, e que trabalharia em uma situação intermediária. Conforme explicou o diretor de esports da Riot Games Brasil, Carlos Antunes, em evento realizado na sede da empresa, em São Paulo, na ocasião. “Na Europa, os times são sócios da liga, investem dinheiro naquele negócio. Todo mundo, junto, rentabiliza e tira resultado. Quando vemos esse tipo de franquia clássica, não entendemos que é o momento de fazer no Brasil. Precificar o CBLOL, com cotas para os times. Ainda não”, afirmou.
Porém, em abril deste ano, durante as finais do 1.º split do CBLOL, a postura de Antunes já demonstrava mais cautela com relação ao assunto. Em entrevista ao site Versus, o diretor disse que a empresa já estuda o formato, mas que dependia da estabilidade financeira das equipes para que fosse implementado.